quarta-feira, 4 de maio de 2011

Na passada semana decorreu o 25 de Abril. Para o festejar reflectidamente, a BE  divulgou poesia sobre a liberdade e o dia da revolução dos cravos. Apresentamos dois dos poemas sobre essa temática, muito apreciados por quem trabalha na BE.

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.
Sophia de Mello Breyner Andresen


QUEM A TEM...

Não hei-de morrer sem saber
Qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas embora escondam tudo
e me queiram, cego e mudo
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.

Jorge de Sena, Poesia II


Para além da poesia, foram apresentadas as biografias dos Capitães de Abril, foram vistos filmes e realizou-se um bibliopaper sobre a data, para os alunos do 6º e 9º anos.

Depois de Abril chega Maio e o esplendor da Primavera... lembramos o cantor Zeca Afonso e a sua voz canta-nos ao ouvido “Maio, maduro Maio” 

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