O que é uma Biblioteca Escolar

“(...) as bibliotecas escolares assumem-se hoje como uma estrutura formativa de aprendizagem e de construção do conhecimento, assente em novas abordagens pedagógicas, baseadas na pesquisa e processamento da informação e no uso intensivo dos novos recursos e media digitais.

A biblioteca escolar constitui uma estrutura transversal à escola e ao currículo e é um espaço privilegiado para o desenvolvimento de competências, contribuindo para que os alunos não só acedam à informação, agora disponível local ou remotamente, mas sejam também capazes de, criticamente, transformar essa informação em conhecimento. Assegura ainda um importante papel na formação de leitores e na promoção de hábitos de leitura, ferramenta básica e comum ao domínio dos diferentes saberes culturais e científicos.” in PORTUGAL. Ministério da Educação. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares. RBE: Documentos de referência[Em linha]. Lisboa: RBE, actual. 16-05-2010. [Consult. 21-6-2010] Disponível em WWW: <URL: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/77>

A formação de todos os elementos da comunidade educativa para o uso e exploração dos recursos da biblioteca é uma condição que a Escola/Agrupamento deve garantir.

Para assegurar estas funções, a biblioteca desenvolve um conjunto diversificado de

estratégias, como realizar actividades de formação de utilizadores. No início de cada ano lectivo, os alunos do 5º ano vêm conhecer a BE e saber como podem ser explorados os diferentes recursos e serviços.

Imagens da Formação de Utilizadores com o 5º ano

5º A

5ºB

Um poema de Pablo Neruda

"Sê"
 
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

Pablo Neruda

Poeta chileno do século XX (1904-1973), que recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1971.

Comprometido politicamente com o marxismo, a sua poesia pretendia intervir social e eticamente.

Uma lengalenga sabe sempre bem

Por aquela serra acima

vinte e cinco cegos vão,

cada cego leva um moço,

Cada moço leva um cão.

O cego dá pão ao moço e

O moço dá pão ao cão.

“No Egipto chamavam às bibliotecas o tesouro dos remédios da alma. Com efeito, nelas se cura a ignorância, a mais perigosa das doenças, e a origem de todas as outras.”

Jacques Benigne Bossuet, bispo francês, filósofo e escritor (1627-1704)